Mãos Dadas


 
 
"Há um ano, nossas mãos grudaram-se pela primeira vez. Uma sensação inexplicável tomou conta de mim.
Aos poucos fui percebendo que não era um romance clichê, muito menos infantil.
Percebi que aquele beijo não era uma ilusão, nem um momento passageiro, É você, o fruto desse imenso e desmedido amor. As estrelas que antes derramavam lágrimas de tristeza, hoje choram de alegria.
Ah, o amor. Que me faz ficar bobo e escrever bobagens para alguns, e coisas lindas para outros. Mas do que vale se é bobagem ou deixa de ser? É sincero, e é feito para você. Minha flor, meu bebê."
 
Guilherme Pimentel
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"As Contradições do Amor"


Quer saber quem escreveu esse texto?
 
Martha Medeiros (Porto Alegre, 20 de agosto de 1961) é uma jornalista e escritora brasileira. Filha de José Bernardo Barreto de Medeiros e Isabel Mattos de Medeiros, é colunista do jornal Zero Hora de Porto Alegre, e de O Globo, do Rio de Janeiro. Casou-se com o publicitário Luiz Telmo de Oliveira Ramos e tem duas filhas. Estudou no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, tradicional de Porto Alegre, localizado nos arredores do bairro Moinhos de Vento. Formou-se em 1982 na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre. Trabalhou em propaganda e publicidade, mas logo se sentiu frustrada com a carreira. Quando seu marido recebeu uma proposta de trabalho no Chile, decidiu que uma mudança de país seria uma ótima oportunidade para dar um tempo na profissão. Esta estada de nove meses no Chile, na qual passou escrevendo poesia, acabou sendo um divisor de águas na sua vida. Quando voltou para Porto Alegre, começou a escrever crônicas para jornal e, a partir daí, sua carreira literária deslanchou.

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Em determinadas relações, ficamos muito mais sufocadas pela ausência do homem que amamos do que pela presença dele. Eu estava quieta, só ouvindo. Éramos eu e mais duas amigas numa mesa de restaurante e uma delas se queixando, pela trigésima vez, do seu namoro caótico, dizendo que não sabia por que ainda estava com aquele seqüelado, etcetera, etcetera. Estava planejando terminar com o cara de novo, e a gente sabia o quanto essa mulher sofria longe dele. Eu estava me divertindo diante desse relato mil vezes já escutado: adoro histórias de amor meio dramáticas. Foi então que a terceira componente da mesa, que é psicanalista, disse a frase definitiva: “Eu, se fosse você, não terminava. Às vezes ficamos mais presas a um amor quando ele termina do que quando nos mantemos na relação”. Tacada de mestre.
A partir daí, começamos a debater essa inquestionável verdade: em determinadas relações, ficamos muito mais sufocadas pela ausência do homem que amamos do que pela presença dele. Creio que vale para ambos os sexos, aliás. Um namoro ou casamento pode ser questionado dia e noite: será que tem futuro? Será que vou segurar a barra de conviver com alguém tão diferente de mim? Será que passaremos a vida assim, às turras? Óbvio que não há respostas para essas perguntas, elas são feitas pelo simples hábito de querer adivinhar o dia de amanhã, mas a verdade é que mesmo sem certificado de garantia, a relação prossegue, pois, além de dúvidas, existe amor e desejo. E isso ameniza tudo.
Os dois estão unidos nesse céu e inferno. Até que um dia, durante uma discussão, um dos dois se altera e termina tudo. Alforria? Nem sempre. Aí é que pode começar a escravidão.Nossa amiga queixosa, a da relação iô-iô, perdia o rumo cada vez que terminava com o namorado. Aí mesmo é que não pensava em outra coisa. Só nele. Não conseguia se desvencilhar, mesmo quando tentava. Todas as suas atitudes ficavam atreladas a esse homem: queria vingar-se dele, ou fugir dele, ou atazaná-lo – cada dia uma decisão, mas todas relacionadas a ele. Só quando reatavam (e sempre reatavam) é que ela descansava um pouco desse stress emocional e se reconciliava com ela mesma.
Eu nunca havia analisado o assunto por esse ângulo. Sempre achei que a sensação de asfixia era derivada de uma união claustrofóbica e a sensação de liberdade só era conquistada com o retorno à solteirice. Mas o amor, de fato, possui artimanhas complexas.
Minha amiga finalmente terminou sua relação tumultuada e hoje está vivendo um casamento mais maduro e sereno. Aquele nosso papo foi há alguns anos, mas nunca mais esqueci dessa inversão de sentimentos que explica tanta angústia e tanta neura. Por que temos urgência de abandonar um amor pelo fato de ele não ser fácil? Quem garante que sem esse amor a vida não será infinitamente mais difícil? Às vezes é melhor uma rendição que nos garanta liberdade do que fugir de um amor que não foi vivido até o fim. Foi isso que nossa amiga psicanalista quis dizer durante o jantar: não antecipe o término do que ainda não acabou, espere a relação chegar até a rapa, e aí sim.


Bjos..
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Ninguém Nasceu para Ficar SOZINHO


Estava pensando esses dias sobre o assunto "redes de relacionamento": Orkut, facebook, quepasa, twitter, badoo, sônico, etc..
Cada dia aparece uma, com ferramentas, jogos, layot´s, utilitários, entre outras coisas. Mas, sempre com o mesmo objetivo: CONECTAR-NOS.

Percebeu? Não é nenhum mandamento eterno que ninguém nasceu para ficar sozinho, mas é que ninguém consegue SER SOZINHO. Não há como!
E nesse momento eu estou me referindo a “presença” de alguém, seja real ou virtual.

É inegável a necessidade do toque, do abraço, do cheiro. Mas, e como será quando isso não é possível?O que fazer, se nas rodas dos barzinhos, na noite, no dia, no trabalho, na escola, as relações tornam-se cada vez mais pesadas?..
Conhecer alguém, no termo literal da palavra, na antiguidade e nos escritos canonizados significava conhecer literalmente A Vida, O Íntino, por isso a palavra divina que diz DEUS me conhece desde o ventre da minha mãe. Ou ainda JOSÉ que conheceu Maria, mas estava engravida por obra do espírito de Deus. O verbo conhecer está ligado a idéia de COMPROMISSO, porque depois que conhecemos alguém temos um compromisso com essa pessoa.
Lógico que não como Deus que enviou seu filho pra morrer por nós e nem como José que, reconhecendo o milagre divino, levou Maria para sua casa (em outros termos casou-se!)..

Há no ser humano uma necessidade de estar conectado a alguém. Sempre!
O homem, podemos dizer, o ser humano não nasceu pra ser sozinho. Pode até estar sozinho, mas precisa comunicar-se, mesmo em sua solidão.
A comunicação é inerente ao homem! Está presente nele.


As vezes fico pensado, realmente nascemos para ser feliz? sempre estamos a procura da felicidade, seja por meio de alguma companhia, um amigo,familia ou um relacionamento.

Espero que gostem...
BJOS.
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